sábado, 17 de abril de 2021

TRATADO DA SODOMIA (Ludovico Sinistrari)



AUTOR: SINISTRARI, Ludovico Maria (1622-1701)
TÍTULO: Tratado da Sodomia
TÍTULO ORIGINAL: De la sodomie – Exposé d’une doctrine nouvelle sur la sodomie des femmes, distinguée du tribadisme
TEXTO-BASE: Paris: Bibliothèque des Curieux, 1921
TRADUÇÃO: Mauro Baladi
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 118
ISBN: 978-6599353727

O padre Ludovico Maria Sinistrari nasceu na Itália, na localidade de Ameno, região de Novara, no dia 26 de fevereiro de 1622. Estudou letras em Pávia e entrou para a Ordem dos Franciscanos em 1647. Foi professor de filosofia e teologia, desfrutando de algum renome, mas interessou-se principalmente pelo estudo do direito (tanto canônico quanto civil). Foi consultor do Supremo Tribunal da Santa Inquisição, em Roma, e encarregado da redação dos novos estatutos da sua Ordem, falecendo em 6 de março de 1701. Seu "Tratado da Sodomia", que integrava uma grande obra sobre os delitos e as penas (publicada em 1700), é basicamente um manual de consulta para os confessores, a fim de orientá-los na punição desse crime - um dos mais graves, do ponto de vista da Igreja Católica. Riquíssima fonte de informações para sociólogos, juristas e historiadores, esse tratado se notabiliza pela grande atenção conferida à sodomia praticada ativamente pelas mulheres (por intermédio do clitóris).

VOLTAIRE - Mulher (Físico e moral)


 

AUTOR: VOLTAIRE (1694-1778)
TÍTULO: Mulher – Físico e moral
TÍTULO ORIGINAL: Femme – Physique et morale
TEXTO-BASE: Questions sur l’Encyclopédie par des amateurs (sexta parte). SL: SE, 1771 (pp. 29-46)
TRADUÇÃO: Regina Schöpke & Mauro Baladi
EDIÇÃO: 1ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2020
PÁGINAS: 31p

Figura máxima do Iluminismo francês, Voltaire representou, na sua pessoa e na sua obra, a própria essência desse movimento, caracterizado por uma crença inabalável nos poderes da razão humana e por uma luta incansável contra os preconceitos, a ignorância e o obscurantismo.
Tendo sido um dos colaboradores da "Enciclopédia", a mais palpável manifestação do Iluminismo, Voltaire decidiu, já bastante idoso, refazer esse monumento coletivo da sua própria maneira – corrigindo, assim, os “defeitos” que via em seu modelo.
Essa obra, intitulada "Questões sobre a Enciclopédia", se compõe de 9 volumes, publicados originalmente entre 1770 e 1772. Trata-se, ao mesmo tempo, da maior e mais desconhecida obra de Voltaire, já que não está em nenhuma das várias edições de obras completas do autor  e se manteve fora das livrarias por mais de 200 anos.
Dentre os seus quase 450 verbetes (alguns dos quais retomados do célebre "Dicionário filosófico"), destacamos esse pequeno ensaio que trata da mulher sob a ótica voltairiana – na qual a erudição se mistura com a ironia, em um texto sempre encantador. Muitas das opiniões de Voltaire dialogam perfeitamente com as concepções do mundo contemporâneo, no qual a condição feminina é um dos temas mais discutidos.


MAURO BALADI - Guia de Filmes (volume 6)


 

AUTOR: BALADI, Mauro
TÍTULO: Guia de Filmes – Volume 6 (Horror & Ficção Científica)
EDIÇÃO: 1ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 441p
ISBN: 978-6599353796

Sinopses e informações técnicas de 300 filmes de horror e de ficção científica, das mais diversas procedências.

MAURO BALADI - Guia de Filmes (volume 5)



AUTOR: BALADI, Mauro
TÍTULO: Guia de Filmes – Volume 5 (Comédia)
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 425p
ISBN: 978-6599353772
PDF ou EPUB: R$ 15,00

Sinopses e dados técnicos de 300 comédias cinematográficas, das mais diversas épocas e procedências.


MAURO BALADI - Guia de Filmes (volume 4)


AUTOR: BALADI, Mauro
TÍTULO: Guia de Filmes – Volume 4 (Horror & Ficção Científica)
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 458p
ISBN: 978-6599353758

Fichas com sinopses e informações técnicas sobre 300 filmes de horror e de ficção científica. 





MAURO BALADI - Guia de Filmes (volume 3)


AUTOR: BALADI, Mauro
TÍTULO: Guia de Filmes – Volume 3 (Drama)
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 477p
ISBN: 978-6599353741
PDF ou EPUB: R$ 15,00


Sinopses e dados técnicos sobre 300 dramas, das mais diversas épocas e procedências.






MAURO BALADI - Guia de Filmes (volume 2)


 

AUTOR: BALADI, Mauro
TÍTULO: Guia de Filmes – Volume 2 (Horror & ficção científica)
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 466p
ISBN: 978-6599353710
PDF ou EPUB: R$ 15,00


Sinopses e informações detalhadas sobre 300 filmes de horror e de ficção científica.





MAURO BALADI - Guia de Filmes (volume 1)


AUTOR: BALADI, Mauro
TÍTULO: Guia de Filmes – Volume 1 (Horror & ficção científica)
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 513p
ISBN: 978-6599353703
PDF ou EPUB: R$ 15,00


Informações detalhadas e sinopses de 300 filmes de horror e de ficção científica, de todas as épocas e procedências.

ESBOÇO DE UMA MORAL SEM OBRIGAÇÃO NEM SANÇÃO (Jean-Marie Guyau)


AUTOR: GUYAU, Jean-Marie (1854-1888)
TÍTULO: Esboço de uma moral sem obrigação nem sanção
TÍTULO ORIGINAL: Esquisse d’une morale sans obligation ni sanction
TEXTO-BASE: 13ª edição, Paris: Félix Alcan, 1913
TRADUÇÃO: Regina Schöpke & Mauro Baladi
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
FORMATO: 12 x 19 cm
PÁGINAS: 426
ISBN: 978-6599414312


O "Esboço de uma moral sem obrigação nem sanção" recusa os pontos de vista dogmáticos de Kant, que sustenta que a ética se assenta em uma lei universal exterior ao homem. Ao contrário, afirma Guyau, a moral nasce de um princípio imanente que nada mais é que a própria vida. E porque a vida suscita sempre mais pluralidade, existe "anomia", ou seja, "ausência de lei fixa". Em suma, Guyau entende que "a verdadeira autonomia deve produzir a originalidade individual e não a uniformidade individual". Daí a necessidade de uma "moral dos fatos" devolvendo a metafísica à condição de um jogo de hipóteses próprio de cada um. O vitalismo de Guyau inova por não se reduzir a um hedonismo simplório: o homem tem necessidade de viver segundo grandes ideias, sendo a ideia antes de mais nada o resultado de uma força que busca se exprimir. Por conseguinte: "Aquele que não conforma sua ação ao seu mais elevado pensamento está em luta consigo mesmo, dividido interiormente". Guyau rejeita assim o utilitarismo moral de Berkeley - adversário de Kant - para quem nós só agimos de maneira calculista visando o prazer. Quanto ao egoísmo, ele aparece como uma "mutilação" nossa "espontaneidade natural" nos impele, ao contrário, à "solidariedade". A política não se opõe mais à natureza, mas a prolonga. Por ter reaberto a possibilidade de um homem naturalmente moral, Guyau exerceu uma forte influência sobre a filosofia anarquista de Kropotkin, que dedicou a ele um capítulo fundamental da sua Ética. Nietzsche vai igualmente cobrir de notas elogiosas a sua edição do Esboço, encontrando nele os fermentos fecundos de sua "vontade de potência". Porque a vida, escreve Guyau, é "fecundidade" ela é um "poder" que, pelo fato de nos exceder, impõe-se como um "dever" essa "semente do futuro já transbordando no presente".
Philippe Nassif (Philosophie Magazine)

Publicado pela primeira vez em 1885, o "Esboço de uma moral sem obrigação nem sanção" nos propõe uma teoria ética inspirada pelo evolucionismo e a psicofisiologia nascente. Seu princípio, a tendência da vida à mais expansão e mais intensidade, permite a seu autor, Jean-Marie Guyau (1854-1888), situar-se em contraposição às duas tendências da moral - segundo ele: o utilitarismo anglo-saxão e o kantismo continental. Ele o leva também a nos oferecer a perspectiva original de uma moral da vida nesse livro refinado e melancolicamente corajoso (Nietzsche).
(apresentação da edição Belles-Lettres)

Partindo da concepção fundamental da vida intensa e extensiva, Guyau se propõe a investigar aquilo que seria e até onde poderia ir uma moral da qual não fizesse parte nenhum "preconceito", na qual tudo fosse examinado e apreciado em seu justo valor, tanto no aspecto das certezas, quanto no aspecto das opiniões e hipóteses simplesmente prováveis. Para isso, ele distingue a moral racional da moral ordinária. Podemos, aliás, conceber muito bem que a esfera da demonstração intelectual não se iguale em extensão à esfera da ação moral. Nesse caso, o costume, o instinto e o sentimento guiam o homem. É preciso apenas saber que obedecemos, então, aos impulsos mais generosos da natureza humana, ao mesmo tempo que às mais justas necessidades da vida social. A moral científica não deve ter a pretensão de abranger tudo. Ela própria deve trabalhar para delimitar o seu domínio. É preciso que ela consinta em dizer com franqueza: nesse caso, eu não posso prescrever nada imperativamente em nome do dever. Então, não há mais obrigação e nem sanção: apenas os instintos mais profundos permanecem agindo. Cada um, então, fica entregue ao seu "self-government". É a liberdade na moral que consiste na abstenção da regulação científica, todas as vezes em que ela não pode ser justificada com um rigor suficiente. Esse livro pode ser considerado como uma tentativa de determinar o alcance, a extensão e, também, os limites de uma moral exclusivamente científica.
Éditions Allia

BENJAMIN FRANKLIN - Diálogo entre a Gota e o Sr. F.


 

AUTOR: FRANKLIN, Benjamin (1706-1790)
TÍTULO: Diálogo entre a Gota e o Sr. F.
TÍTULO ORIGINAL: Dialogue entre la goutte et M. F.
TEXTO-BASE: Passy: Imprimerie de B. Franklin, 1781
TRADUÇÃO: Regina Schöpke & Mauro Baladi
EDIÇÃO: 1ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2019
PÁGINAS: 30p
PDF ou EPUB: R$ 5,00


Apesar da sua brevidade, o “Diálogo entre a Gota e o Sr. F.” é um desses textos que encantam pela sua simplicidade, mas também – sob o manto da ironia – pela inteligência e profundidade. Afinal, o inesperado “debate” que se instaura entre a “Gota”, a chamada “doença dos reis”, da nobreza e dos intelectuais – por acometê-los mais do que às outras classes, no século XVIII –, e o Sr. F. (Benjamin Franklin, o próprio autor) é realmente fantástico, e não apenas pela doença falar na primeira pessoa com a sua “vítima”, mas porque se trata de desconstruir a própria ideia da doença como sendo um castigo imerecido, uma fatalidade inescapável ou uma crueldade em si. A Gota, de fato, se mostra implacável, impiedosa, mas o é por uma razão das mais justas: ela precisa ensinar ao Sr. F. que é ele o maior culpado pelo seu próprio adoecimento; é o grande responsável por ela, a Gota, ter que visitá-lo, de tempos em tempos, para lhe trazer “conselhos” e advertências necessárias e brutalmente dolorosas.
Escrito provavelmente em 1780 e publicado em 1781, por uma das figuras mais notáveis do século XVIII, o norte-americano Benjamin Franklin, o texto mostra bem o quanto podemos destruir o equilíbrio do nosso corpo por conta de hábitos incorretos, pela preguiça, pelo excesso de conforto e por sedentarismo. Mostra bem, portanto, que a vida é movimento, e que tudo o que fica parado tende a estagnar e a degenerar.
Nascido em Boston, em 1706, Benjamin Franklin foi jornalista, editor, escritor, cientista (tendo inventado o para-raios) e político, participando ativamente de todo o processo de independência dos Estados Unidos e, mais tarde, da luta contra a escravidão em seu país. Espírito profundamente iluminista, Franklin viveu por longo tempo na Inglaterra e na França. Neste último país, onde morou entre 1776 e 1785, exerceu importantes funções diplomáticas que garantiram o apoio francês para a causa norte-americana. Escrito e publicado na própria França, com o título Dialogue entre la Goutte et M. F., o texto é um pequeno e bem-humorado “diálogo filosófico” que aborda os cruciantes sofrimentos provocados pela gota, uma doença das articulações (causada pela dificuldade de eliminação do ácido úrico) que atormentava os grandes sedentários do passado – os chamados “homens de gabinete” –, entre os quais se incluíam os filósofos e os sábios em geral.
É, em suma, um doloroso lembrete de que os seres humanos são uma síntese de matéria e espírito, ou, se preferirem, de corpo e alma, e que privilegiar excessivamente qualquer uma dessas esferas implica em sérios riscos para o nosso bem-estar. Por isso, a epígrafe desse pequeno texto bem poderia ser a célebre máxima de Juvenal: Mens sana in corpore sano.


DICIONÁRIO DAS IDEIAS PRONTAS (Gustave Flaubert)



AUTOR: FLAUBERT, Gustave (1821-1880)
TÍTULO: Dicionário das ideias prontas
TÍTULO ORIGINAL: Le dictionnaire des idées reçues
TEXTO-BASE: Oeuvres complètes de Gustave Flaubert (volume 1); Paris: Louis Conard, Libraire-Éditeur, 1910
TRADUÇÃO e notas: Regina Schöpke & Mauro Baladi
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 104p
ISBN: 978-6599353765
PDF ou EPUB: R$ 10,00


Nesta obra (publicação póstuma que não passou de um esboço), Flaubert pretende repertoriar - de maneira bastante irônica - os clichês, lugares-comuns e preconceitos que, em nossa cultura, ocupam o lugar das ideias propriamente ditas. Se o caminho do pensamento é longo e árduo, os atalhos das ideias prontas nos oferecem uma comodidade que, para uma ampla maioria, é cada vez mais tentadora.


DÚVIDAS SOBRE AS RELIGIÕES REVELADAS (Marquesa de Châtelet)


 

AUTOR: CHÂTELET, Émilie du (1706-1749)
TÍTULO: Dúvidas sobre as religiões reveladas – Endereçadas a Voltaire
TÍTULO ORIGINAL: Doutes sur les religions révélées – Adressées à Voltaire
TEXTO-BASE: Paris, 1792
TRADUÇÃO: Regina Schöpke & Mauro Baladi
EDIÇÃO: 1ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2020
PÁGINAS: 121p
ISBN: 978-6599353734
PDF ou EPUB: R$ 10,00


Como parece ser a regra, quando se trata da filosofia clandestina francesa do século XVIII, a obra que ora apresentamos tem uma genealogia bastante confusa e obscura. Na edição que utilizamos, impressa em Paris em 1792, o texto é atribuído explicitamente à marquesa de Châtelet (1706-1749), embora ele tenha sido publicado antes deste período e tudo indica que sem qualquer relação com ela. A marquesa, no entanto, célebre não somente por ser companheira de Voltaire, mas também como uma das primeiras mulheres dedicadas à ciência (no seu caso, a física e a matemática) pode ter, sem dúvida, colaborado com alguns textos em outras obras, apesar dos perigos iminentes que corriam todos os que faziam a crítica da religião. Seja como for, esta edição também traz um prólogo que foi atribuído a ela, de 1739.


VICTOR BROCHARD - Os mitos na filosofia de Platão - O Deus de Espinosa


 

AUTOR: BROCHARD, Victor (1848-1907)
TÍTULO: Os mitos na filosofia de Platão & O Deus de Espinosa
TÍTULO ORIGINAL: Les mythes dans la philosophie de Platon & Le Dieu de Spinoza
TEXTO-BASE: L'Année Philosophique, ano XI (1900), pp. 1-13 / Revue de Métaphysique et de Morale, 1908, pp. 129-163
TRADUÇÃO: Regina Schöpke & Mauro Baladi
EDIÇÃO: 1ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 143p
ISBN: 978-6599353789
PDF ou EPUB: R$ 10,00


Compilação de dois artigos do célebre filósofo francês Victor Brochard (1848-1907). No primeiro, publicado em 1900, Brochard discute uma questão filosófica de permanente interesse: que valor dar aos mitos que frequentemente se apresentam nos escritos de Platão? Aparentemente, a postura do filósofo, ao excluir os poetas da sua República, seria a de desqualificar o valor de verdade dos mitos, que não teriam nenhum valor científico. Porém, admitir isso seria condenar a quase totalidade da própria obra platônica à categoria de simples exercício literário - coisa que não foi feita por nenhum dos discípulos do filósofo.
No segundo artigo, publicação póstuma de 1908, Brochard apresenta uma polêmica interpretação da concepção de Deus no pensamento de Baruch de Espinosa. Ao contrário do ateísmo ou do panteísmo que boa parte dos estudiosos atribuíram a Espinosa, Brochard julga que o Deus sive Natura do filósofo é derivado diretamente das tradições judaicas. 



PIERRE DUHEM - Estudos sobre Leonardo da Vinci (1)


AUTOR: DUHEM, Pierre (1861-1916)
TÍTULO: Estudos sobre Leonardo da Vinci (volume 1)
TÍTULO ORIGINAL: Études sur Léonard de Vinci: Ceux qu’il a lus et ceux qui l’ont lu (1er série)
TEXTO-BASE: Paris, Librairie Scientifique A. Hermann et Fils, 1906
TRADUÇÃO: Regina Schöpke & Mauro Baladi
EDIÇÃO: 2ª
EDITORA: Edições Guinefort
DATA: 2021
PÁGINAS: 281
ISBN: 978-6599414305
PDF ou EPUB: RS 12,00


Esta edição reúne os três primeiros estudos do físico e epistemólogo francês Pierre Duhem (1861-1916) consagrados à análise dos autores que influenciaram o pensamento científico de Leonardo da Vinci (1452-1519) e dos autores que foram influenciados pelos seus escritos inéditos. No primeiro estudo, Duhem investiga o papel das ideias do filósofo e professor alemão Alberto de Saxe (1316-1390) na gênese de algumas das concepções físicas de Da Vinci. No segundo, é a vez de identificar a apropriação de algumas teorias de Leonardo pelo matemático jesuíta espanhol João Batista Villalpando (1552-1608). O terceiro aborda a figura do italiano Bernardino Baldi (1553-1617), religioso, matemático e historiador que também desenvolveu, sem o devido reconhecimento, algumas das ideias de Leonardo.